
E
como cantar novos tempos
com a inspiração no passado?
...
aceitando os fatos o jogo muda de lado
e de repente entro de novo no mundo mágico
do novato com brilho nos olhos
sorrindo para todos os lados
doido para criar desenhos e formas
loucuras e histórias no espaço
vivendo, sentindo, pensando
que a matemática não faz sentido
se o sol estiver brilhando
e você não estiver lá fora
Vá em frente
pergunte ao poeta:
-pra que serve a poesia?
“-pra que servem os entardeceres,
e suas cores infinitas?
tem pessoas que passam toda a vida
sem falar de amor e não enxergam além
muito menos os entardeceres”
quando a gente sentado na areia
ouvindo um som, conversava e se conhecia
estranhos rindo
desejos pairando na brisa em sintonia
Ipanema no verão, o sol desce no mar
nem todos reparam
morrendo perfeitamente entre duas ilhas
o corpo quente incita a mente
com as oportunidades que a gente cria
ahh os entardeceres...
sempre os quero
sempre corro à janela
do momento perfeito em silêncio
na harmonia das ondas
ou sentado à pedra
rindo entre amigos
aplaudindo o sol indo
beijando você à capella
Férias de julho, encontros no inverno
no início da troca pro novo
apaixonar-se era olhar no outro
e reconhecer o próprio reflexo
quando os dias eram mais curtos
e o sol atrás da desenhada cadeia
mais cedo se escondia
raios fugiam por trás dos Dois Irmãos
curiosos no amor
banhando o céu com mil feixes
enfeites para o novo quadro
que a suaves traços nascia.
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