Na paixão e no amor
Não contabilizo derrota
Nem conto vantagem
Ganho aquilo que posso
Só perco aquilo que tenho
Não tenho medo de briga
Respeito quem me enfrenta
Não humilho quem ameaço
Jogo um jogo que se virar ao meu favor
Dependendo da honra do freguês
Deixo-me perder e passo
Só pago pra ver a aposta que desejo
Se o desafio não for falso nem fácil
Não sou insensível
Nem tenho nervos de aço
Mais vulnerável que invencível
Não sou caçado pelo que caço
Não sou covarde quando recuo
Nem valente cantando de galo
Meu humor é fino e refinado
Como deve ser o de um palhaço
Sou de quem ocupo o corpo
Sem lhe invadir o espaço
Tenho a paciência de quem sonha
Consciência dos riscos que assumo
E nunca duvido do acaso...
Deposito fé em quem tem esperança
Conheço mais que ninguém, o nó do meu laço
Sou mais frágil do que pareço
Mas tenho sangue quente
E disposição de sobra pra vencer o cansaço
Não sou de ficar tímido à toa
Nem evito queda de braço
Discuto com quem me aborrece
E não perdoo posers, falsos profetas nem chatos
Não sou capaz de um beijo
Em que não haja um abraço
Acato os que pedem meus desejos
Tento ao máximo cumprir metas e prazos
Não me adianto pisando em ninguém
Nem pisado me atraso
Acho a inércia, um saco!
Confio em quem não é desonesto
Prefiro ser sempre verdadeiro
Só minto pra quem enche o meu saco
Entrego-me no amor por inteiro
E por uma paixão sincera me despedaço
Não tenho inocência nem culpa
Já faz tempo que perdi esse cabaço
Não sou esperto, nem otário
Não tenho nem régua, nem compasso
Sou quem minha honra permite
E respondo por exatamente tudo que eu faço!
The Roots, Seed (2.0)
Pedro
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