Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Estamos na era do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas e dos cérebros ocos. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se de dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame… Ame muito.
George Carlin
Jack Johnson and Zach Gill, My Little Girl
Jack Johnson, My Little Girl
Yan
O tempo que precede a nossa ausência
ResponderExcluiré o mesmo tempo
que presencia o nosso entardecer.
Mas não sejamos fracos,
mesmo que a esta hora da tarde
a vida já tenha passado livre
aos nossos olhos,
pintemos os nossos lares,
enfeitemos as nossas varandas
e ruas
e avenidas,
e não vamos temer aos nossos inimigos,
não vamos desbotar as nossas lembranças,
e nem a própria felicidade será capaz
de nos fazer chorar.
Achei bem pertinente hahaha!
Tâmo junto, forte abraço!